quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Lady Gaga: show ótimo, alimentação cara


 
                         Foto: Linda demais!
Após muito tempo de espera, finalmente a cantora Lady Gaga veio ao Brasil. A espera pelo show pode-se resumir a cansaço, muito cansaço. Cheguei ao show por volta das 11h, e já havia uma grande fila de fãs dando voltas no estádio do Morumbi.
Encontrei todo tipo de gente, com todo tipo de figurino. Encontrei um jovem garoto com um salto que beirava os 30 centímetros, enquanto outro estava vestido de sereia, ou outro envolvido a um papel celofane.
Enquanto esperavam, os fãs cantavam e dançavam as músicas da “mother monster”, como é conhecida a cantora.
O estudante João Paulo Lopez, 18, foi um dos fãs que chegaram às 23h de sábado para conseguir um bom local na fila. “Cheguei cedo para conseguir a monster pit (local onde os fãs ficam mais próximos da cantora), dormimos aqui, é bem cansativo, mas vale a pena”, contou. Após a longa espera, por volta das 16h30 os portões do estádio foram abertos, não houve qualquer tipo de tumulto.
Bebida e comida a preços aviltantes
Os fãs sentiam sede, inclusive eu, porém, as garrafas de água compradas na parte de fora do estádio, por R$ 3 , não podiam ser levadas para dentro do estádio. Lá dentro, a sede persistia, mas neste caso, um copo de água custava R$ 6, enquanto uma lata de cerveja não saía por menos de R$ 8 – já um mero pacote de batata frita custava nada menos que R$ 10, mas os fãs não desanimavam.

Shows de abertura foram rápidos
Por volta das 19h, começou o primeiro show da noite. A abertura ficou por conta da performer Lady Starlight, que fez uma apresentação um tanto quanto estranha, com traços até mesmo macabros. Neste momento do show, os fãs pareciam exaustos e desanimados, muitos ficavam sentados na pista enquanto a performer fazia sua rápida apresentação.
Quando o relógio marcou 19h30, a segunda banda de abertura dava as caras: The Darkness, uma banda de glam/hard rock, nascida nos anos 2000. Assim que começou o show da banda inglesa, começou uma forte chuva no Morumbi, condição que não desanimou os fanáticos que aguardavam por Lady Gaga. A música que mais levantou a galera foi I Believe in a Thing Called Love.
A diva começa o espetáculo

O show da banda inglesa durou cerca de uma hora e, finalmente, às 21h, Lady Gaga finalmente aparecia no palco, com um visual extravagante, montada em um cavalo negro e brilhante, abrindo o show com Highway Unicorn (Road To Love), momento em que os 50 mil fãs presentes no estádio foram à loucura.
Nas quatro primeiras músicas do show, Lady Gaga não mostrou o rosto, uma vez que usava uma máscara. Ao final da música Bad Romance, a quarta da setlist, Gaga finalmente interagiu com a plateia: “Gaga… Gaga… Gaga Galera, Gaga Galera”, brincou a cantora, levando os fãs ao êxtase.

Lady Gaga cantou mais algumas músicas totalmente performáticas, com danças extremamente sensuais. Após tantos movimentos, a cantora tira um momento para descansar e conversar com os fãs.
Objeto atinge a cantora no rosto
Após cantar Bad Kids, a cantora chamou dois fãs para subir ao palco, e ganhou presentes. Aí começa a declaração da cantora pelo Brasil: “Vocês sabem que não precisam comprar presentes para mim, vocês são meu presente…”, disse. Ela mal consegue terminar sua declaração, e é acertada na cabeça por um objeto não identificado arremessado por um fã.
Logo a plateia parece ensaiar uma vaia – Gaga se levanta e diz: “Não, não façam isso, está tudo bem. Eu estou bem”, disse a cantora, levantando a voz, e levando novamente o público à loucura.
Depois do inoportuno momento, Gaga começa o momento mais emocionante do show, quando deixa de lado suas extravagâncias e faz o seu melhor: cantar apenas acompanhada de um piano, ao som de Hair, The Queen, música esta que cantou apenas no Brasil (a música não está na setlist) e Princess Die, canção que fez em homenagem à Princesa Diana.
O show transcorreu sem maiores problemas, as grandes performances continuaram, os pés se cansavam, e os fãs pareciam aguentar as dores sem maiores problemas. Ao final do show, conversei novamente com João Paulo Lopez, aquele, que estava presente na monster pit. “Definitivamente, o melhor show da minha vida, totalmente ao vivo. Uma pena que não consegui ir ao palco”.

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