Na capital paulista, no entanto, os fãs presentes no show de Gaga, no domingo (11), pareceram ter opiniões divididas sobre Madonna. Enquanto Fábio Tavares, 21 anos, acredita que a cantora de Like a Virgin "está decaída", Rosângela Pagnota, 44 anos, aprecia o trabalho das duas artistas. "Gostamos das duas demais. Não nos incomodamos com a rivalidade entre elas. Somos fãs", disse ela, que já assistiu ao show de Madonna em outra ocasião.
Em dezembro, Madonna desembarca no Brasil com a turnê M.D.N.A para realizar quatro apresentações no País. Fábio, porém, não fará parte do público: "não vou ao show dela. A Madonna está velha e decadente, deveria perceber que é hora de se aposentar", opinou.
Sérgio Campestre, 26 anos, por outro lado, afirma ter o coração grande o suficiente para gostar das duas artistas. "Acho que as pessoas deviam respeitar a Madonna, porque ela é uma figura importante no mundo pop, que ousou no palco de um jeito que nenhuma outra mulher tinha feito antes", observou o paulistano, que vestia roupas semelhantes às usadas por Gaga em seus shows.
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Lady Gaga canta “The Queen” no show de São Paulo
Publicado por Pedro Santos em novembro 13, 2012É isso mesmo, Lady Gaga
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Lady Gaga, a menina de NY disposta a tudo pela fama
Parceiros de primeira hora da cantora, quando ela era ainda uma estudante da Universidade de Nova York, contam ao site de VEJA como ela forjou sua imagem e sua carreira para ser aquilo que o mercado esperava dela
Lady Gaga é homem. Lady Gaga é gorda. Lady Gaga é idiota. Lady Gaga é satanista. Essas não são declarações de alguém em particular, mas sim buscas sugeridas pelo Google. Por elas, dá para sentir o volume das controvérsias em que já se envolveu a cantora americana, que fez na sexta-feira no Rio o seu primeiro show no país e canta neste domingo no Estádio do Morumbi, em São Paulo. E isso em apenas quatro anos: afinal, ninguém sabia quem era Gaga antes de The Fame, seu disco de estreia, lançado em 2008. Controvérsias não são novidade para as personalidades – e menos ainda para as chamadas celebridades, personagens que adquirem fama antes de, e quase sempre sem, obter prestígio. E, no caso de Gaga, algumas podem até ser verdade – vai saber se ela não veio mesmo de outro planeta? A questão porém é que, em se tratando da performer americana, isso pouco importa. Pouco importa se Gaga é homem, se é gorda, se tem religião ou se copia Madonna. Ela pode ser tudo isso e o que mais o mercado pedir. Ela topa tudo. É o que dizem pessoas que a conheceram antes do estrelato.
Entre elas, o produtor Joe Vulpis, que conheceu a cantora quando ela ainda usava o nome verdadeiro, Stephanie Germanotta, e produziu suas primeiras demos, quando ela cantava jazz e tentava entrar na faculdade. "Ela fazia o tipo cantora-compositora, com banda de acompanhamento, esse tipo de coisa", diz Vulpis. A mudança, segundo Frank Fredericks, ex-colega de Gaga na Universidade de Nova York (NYU) e seu primeiro empresário, se deu depois que ela conheceu o produtor Rob Fusari, que também se tornou seu namorado. "Ela passou por uma transformação no visual e no repertório. Ficou mais simples, mais pop e mais dance, tingiu o cabelo, perdeu peso e mudou de nome. Quando um artista começa a ficar famoso, tem de se adaptar para atender às expectativas", diz Fredericks.
Embalada como um produto pop-dançante, Gaga acabou marcada por hits de pista, carregados de distorções na voz e pouco representativos de seu talento – sim, ela tem talento. Hits comoJust Dance e Poker Face chegam a soar infantis e insossos perto do que a cantora apresentou nos dois discos seguintes, The Fame Monster e Born This Way. Apesar da evolução musical, porém, subsiste a impressão de que Gaga é uma cantora de pista, graças à péssima seleção de singles feita pela gravadora da cantora, que reforça essa faceta.
Embalada como um produto pop-dançante, Gaga acabou marcada por hits de pista, carregados de distorções na voz e pouco representativos de seu talento – sim, ela tem talento. Hits comoJust Dance e Poker Face chegam a soar infantis e insossos perto do que a cantora apresentou nos dois discos seguintes, The Fame Monster e Born This Way. Apesar da evolução musical, porém, subsiste a impressão de que Gaga é uma cantora de pista, graças à péssima seleção de singles feita pela gravadora da cantora, que reforça essa faceta.
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